segunda-feira, 26 de setembro de 2011

VEJA NOSSAS FOTOS

Aulas de LITERATURA mais atrativas

A linguagem do Realismo, do Naturalismo e do Parnasianismo.
[...] o Romantismo era a apoteose do sentimento; o Realismo é a anatomia do caráter. É a crítica do homem. É a arte que nos pinta a nossos próprios - para nos conhecermos, para que saibamos se somos verdadeiros ou falsos, para concenarmos o que houve de mau na sociedade.
(Eça de Queirós)
Como prender a atenção do aluno ao se trabalhar conteúdos tão remoto a seu tempo? Ou ainda, o que fazer para aguçar o interesse às leituras desse período? Eis aí um grande desafio para os professores de Língua Portuguesa...
*Apresentar as características do período;
*Promover sessão de cinema com direito a pipoca e refrigerante;
*Exigir leitura de obras clássicas;
*Solicitar trabalhos etc.
Essas são algumas das possibilidades, nas quais surte efeito e se atinge o objetivo desejado.
Em dezoito do mês de agosto de dois mil e onze (18/08/2011), dividi as turmas de 2º ano A e B do turno matutino em grupos e designei a cada uma, leituras de obras literárias.
1º grupo: O Cortiço-Aluísio Azevedo;
2º grupo: O primo Basílio- Eça de Queirós;
3º grupo: Dom Casmurro-Machado de Assis;
4º grupo: Capitu- Lygia Fagundes Telles;
5º grupo: O crime do padre Amaro-Eça de Queirós;
6º grupo: O mulato- Aluísio Azevedo.
Aos vinte e cinco do mês de agosto de dois mil e onze(25/08/2011), fizemos da sala de aula uma sessão de cinema com pipoca de microondas e refrigerante, o filme assistido foi: Memórias Póstumas (André Klotzel).
No período entre dezenove a vinte e três do mês de setembro de dois mil e onze (19-23/09/2011), ficou destinados as apresentações.
A surpresa foi grande! Os alunos fizeram um espetáculo de apresentações! Produziram história em quadrinho com obras de Machado de Assis, gravaram encenaçoes feitas por eles mesmos, além de expor biografia do autor e caraterísticas das escolas literárias em estudo.
Certamente essas aulas foram atraentes e todos aprenderam!

Alunos produzem " filmes caseiros" com obra de Eça de Queiroz

O primo Basílio/ O crime do padre Amaro
Após a professora de Língua Portuguesa, Elisângela, solicitar a leitura dos livros acima citados, os alunos do 2º ano "B" do turno matutino da E.E.E.M.Maria Benta Oliveira de Sousa, fizeram a pesquisa e resolveram produzir vídeos para expor o conteúdo na sala aos seus colegas. O material por eles desenvolvido ficou bom e agradou a todos.
Discentes que participaram dessa atividade: Amanda, Erika, Maria LeilianY, Karine, Paula, Rosania (livro: O Primo Basílio); Ane, Carlos, Gabriel, Giovanna, Juliana, Lais, Thays (livro: O crime do padre Amaro).

Dom Casmurro em HQ

Encenado e fotografado
Dom Casmurro, obra publicada em 1899, por Machado de Assis, tematiza o adultério sob a ótica de seu personagem-narrador; o solitário Bentinho, que acredita ter sido traído por sua mulher, Capitu. Vizinhos desde crianças, crescem juntos e cedo começam ase amar. Porém, Bentinho, está destinado ao seminário por uma promessa de sua mãe. Desfeito o compromisso, ele pode escolher uma carreira liberal e casar-se com Capitu. Têm um filho, Ezequiel, e mantêm estreita amizade com o casal Escobar e Sancha. Escobar morre, e Capitu sofre tanto com sua perda que Bentinho começa a suspeitar que ela o tivesse amado. A desconfiança aumenta à medida que Ezequiel vai crescendo e ficando cada vez mais parecido com Escobar. O casamento é desfeito, e eis então Bentinho, solitário, a querer, com o livro, "atar as duas pontas da vida, e restaurar na velhice a adolescência".
Todo esse enredo foi repassado pelos discentes: Ingrid, Vanderléia, Rayna, Nara, Edilson; do 2º ano "B" do turno matutino da E.E.E.M.Maria Benta Oliveira de Sousa. Foi surpreendente a criatividade e dedicação do grupo na explanação da obra, pois encenaram em casa, fotografaram alguns momentos e produziram slides com História em Quadrinho. Assim ficou a certeza de que o conteúdo teve êxito.

O mundo de Sofia apresentado por Suelen


A aluna Suelen Theane da Silva Guedes, do 1º ano D do turno matutino da E.E.E.M. Maria Benta Oliveira de Sousa, destacou-se ao desenvolver o trabalho solicitado pela professora de Língua Portuguesa, Elisângela, após a leitura e apresentação do livro: O mundo de Sofia (Jostein Gaarder),a mesma se disponibilizou a reapresentar aos alunos de outra sala-1º ano E. Fez uma excelente exposição e demonstrou preparo e bagagem sobre a obra/autor.

Leituras sugeridas atrai alunos:

A linguagem Barroca
Ao iniciar as aulas do 2º semestre 2011, os alunos do 1º ano D e E do turno matutino, da E.E.E.M.Maria Benta Oliveira de Sousa( Redenção-PA), foram incumbidos a determinadas leituras, das quais, deveriam expor sua aprendizagem aos demais colegas da turma. Os livros sugeridos voltavam-se ao conteúdo bimestral -Barroco: A vida é sonho de Calderon de la Barca, O avarento, Don Juan e O mundo de Sofia de Jostein Gaarder.
O trabalho desenvolvido foi de grande importância para as aulas de Língua Portuguesa, pois melhorou a desenvoltura do alunado, além da oralidade. Foi surpreendente a abrangência da pesquisa e o interesse dos mesmos. Então, como marca, um verso de Gregório de Matos, nosso "Boca do Inferno", como ficou conhecido:
"Porém, se acaba o sol, por que nascia?
se é tão formosa aluz, por que não dura?"

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Aluno toca instrumento de sopro em sala de aula



Na aula de Artes em trinta e um de março de dois mil e onze (31/03/2011), o aluno Jerllan Webert Nunes Duarte, 3º ano “C” noturno da E.E.E.M. Engº Palma Muniz-PA, fez uma demonstração instrumental à turma de 1º ano “A”, tocando e apresentando seu talento para classe. Essa troca de experiência, favoreceu para o conhecimento sobre instrumentos musicais.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Desfile Cívico 2011:

"O famoso 7 (sete) de setembro"!


Nesta última quarta feira(07/09/11)em que todos paramos para homenagear a tão comemorada data "Independência do Brasil", vale ressaltar e rever a verdadeira intenção sobre esse fato. Façamos uma breve reflexão... O que move tantas pessoas a sairem às ruas trajadas, enfeitadas, fantasiadas, uniformizadas para representarem suas respectivas escolas? Será que é o amor a pátria, ou meramente um tradição cultural? Será que nossas escolas estão trabalhando esse assunto (independência)e os valores pátrios, como realmente deveriam? Será ainda, que o Brasil atualmente é merecedor de todo esse esplendor, mesmo diante de tantas desigualdades sociais? Há muitos questionamentos a serem feitos.Porém o que na realidade acontece é o DESFILE, impreterivelmente na data.
E aqui em Redenção não foi diferente. O tema geral foi: REDENÇÃO abrindo caminho para o desenvolvimento. A E.E.E.M. ENGº PALMA MUNIZ participou do evento com seu subtema: REDENÇÃO: expansão geográfica, passado e presente. Em que no desenrolar apresentou oito pelotões:
1-Porta bandeiras e Fanfarra Nota 10;
2-Expansão geografica, econômica e educacional em Redenção;
3-Empresas que contribuem com o desenvolvimento econômico em Redenção;
4-Seremos uma cidade melhor com Universidade e Educação de Qualidade;
5-A vida é Diversão e Lazer;
6-Preservar a natureza é valorizar a vida;
7-Escola Palma Muniz 33 anos preperandoos jovens para a cidadania;
8-Pequenos produtores.

Feira do Livro em Belém





Alguns professores da rede pública estadual do município de Redenção-PA, estiveram no período de 01/09 a 04/09, no HANGAR, em Belém, participando e prestigiando um dos maiores eventos culturais que acontece no país, que é a Feira do Livro. Todos os investimentos do governo, inclusive a contribuição no valor de R$ 200,00, por funcionário, para a compra de livros, é de grande valia, pois facilita e permite a presença dos docentes neste evento que é um marco histórico e de grande importância. Assim todos podem sentir a necessidade da leitura em nossa vida e como é amplo o campo a ser explorado. Há varias opções: uma diversidade de editoras, autores de renome, palestras, teatros, show com Fafá de Belém e muito mais. Só indo para sentir as emoções e o esplendor do gigantesco mundo da leitura. Nada melhor do que um trecho extraido dos Parâmetros Curriculares de Língua Portuguesa, sobre o assunto em questão:
"A leitura é o processo no qual o leitor realiza um trabalho ativo de compreensão e interação do texto, a partir de seus objetivos, de seu conhecimento sobre o assunto, sobre o autor, de tudo o que sabe sobre a linguagem etc.Não se trata de extrair informação, decodificando letra por letra, palavra por palavra. Trata-se de uma atividade que implica estratégias de seleção, antecipação, inferência e verificação, sem as quais não é possível proficiência."
BIBLIOGRAFIA:
In: Parametros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos de ensino fundamental: lingua portuguesa/ Secretaria de educação Fundamental. -Brasília: Mec/Sef, 1998, pp.69-70.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Projeto: " Arte viva na Escola"

Música e Dança nas aulas de Artes:

Em vinte de abril de dois mil e onze (20/04/2011), houve a culminância do projeto “Arte Viva na Escola” Mostra de Música e Dança – Uma relação intercultural, desenvolvido pelos professores da disciplina de Artes, Manoel Messias Serafim dos Santos (Zagaia) e Elisângela Teixeira, com o objetivo de proporcionar através da experiência sinestético-musical uma relação entre Arte e realidade, valorizando os aspectos interpessoais de construção da linguagem, interpretação de mundo e integração humana.
Foi de grande valia para divulgar a música e a dança aos discentes de 1º ano noturno(A e B), no qual puderam apresentar seus talentos e promover o desenvolvimento da Arte/cultura na escola.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Produção textual: A FÁBULA.

A fábula é um gênero narrativo ficcional bastante popular e existe há mais ou menos 2800 anos. Quem já não leu ou ouviu uma historia curta vivida por animais e que termina por uma moral?
Tradicionalmente, as fábulas eram narrativas orais, e não se sabe ao certo quem as criou. Embora muito antigas, continuam a ser contadas e lidas, porque ensinam, alertam sobre algo que pode acontecer na vida real, criticam comportamentos humanos, ironizam os homens.
A estrutura da fábula tem servido a muitas versões e rescrituras, muitas delas com intenção humorística.
Ao trabalhar esse gênero com os discentes de 1º ano (D e E) da E.E.E.M. Maria Benta de Oliveira Sousa, solicitei uma produção que apresentasse essas caraterísticas. O objetivo maior era incentivar a produção e instigar a criatividade. Entre todas que mereceram destaque está a do aluno Gustavo de Andrade Amorim do 1º ano “E”, a qual segue na integra:


Os tres porquinhos, O “ MAST” e o lobão:

Era uma vez, na época em que os animais falavam, três porquinhos que viviam felizes e despreocupados na casa da mãe.
A mãe era ótima, cozinhava, passava e fazia tudo pelos filhos. Porém, dois dos filhos não a ajudavam em nada e o terceiro menos ainda.
Certo dia, a mãe chamou os porquinhos e disse:
__Querido filhos, sinto muito em informar que voces nao me terao por muito tempo, pois peguei a gripe suína e nao durarei muito, por isso saiam o mais rápido de pressa para nao morrerem comigo.
Um dos filhos disse:
_ Mas mae para onde iremos? Somos pobres e nossa casa é alugada.
_Meus filhos, eu ja tinha arquitetado tudo, voces vao para o sul do Pará invadir junto com outros animais e com a ajuda do MAST(MOVIMENTO DOS ANIMAIS SEM TERRA) a terra do latifundiário Lobao dono das maiores fazendas do sul do Pará, essa terra fica nos arredores de Redençao, onde voces poderao estudar na Escola Maria Benta de Ensino Médio que eu ja fiz a matriculas de voces.
O filho mais velho disse:
_ Mae, quando que nos iremos para lá?
A mae responde:
_Amanha mesmo te mandarei no onibus do MAST em direçao ao sul do Pará.
A mãe então preparou um lanche reforçado para seus filhos e dividiu entre os três suas economias para que pudessem comprar material e construírem uma casa na terra invadida.
Estava um bonito dia, ensolarado e brilhante, e o onibus acabava de chegar, os porquinhos se despediram da mae chorando em prantos e foram rumo ao estado do Pará.
Os três porquinhos, então, partiram pela estrada esburacada.
Ao chegarem e invadirem a terras de lobao, os tres porquinhos começaram a construir suas casas. Lobao, ficou indiguinado com a situaçao e foi pedir satifaçáo:
Entao o lobo foi falar com o porco mais velho, mais nao consegui falar pois o porco estava doente, internado no Hospital Regional com suspeita de gripe suína. Entao foi falar com o porco do meio, mas nao conseguiu pois estava na aula de geografia que estava havendo no sábado.Entao finalmente consegui falar com o porco mais novo. E falou:
_ Olha aqui. Esse povo do MAST tem 2 dias para sair daqui. Senao....
O porco completou:
_...o que?
O lobo reponde:
_Voces irao pagar caro, muito caro.
O porco completa:
_É isso que vamos ver.
O porco solicitou a presença de todos os membros do Mast e discutiram a idéia de se prevenirem da ameaça do Lobao.Entao eles tiveram uma idéia. Foram em praça pública, e fizeram vários protesto sobre a Reforma Agrária e falaram com autoridades sobre as ameaças do lobao, que no dia seguinte foi detito junto com sua mafia por ameaça e por ter brigado por terras que nao eram dele, ele apenas tinha “passado a cerca” de terras do governo.

E assim os porcos ganharam junto com os membros do movimento dos animais sem terra o direito de ficar nas terras que “eram” do Lobao. E sem nenhuma briga, apenas usando a inteligencia viveram felizes para sempre.

Moral: A uniao faz a força.

PARABÉNS, Gustavo! Continue com essa dedicação aos estudos.

domingo, 10 de abril de 2011

Intercâmbio escolar

Exatamente, nessa última segunda-feira (28/03/2011), os alunos do 3º ano A vespertino da E.E.E.M.Maria Benta Oliveira de Sousa reapresentaram a dramatização das obras: Macunaíma e Triste fim de Policarpo Quaresma na E.E.E.M. Engº Palma Muniz para os alunos de 3º ano noturno A, B, C e D. O intercâmbio foi de grande valia e contribuiu para a aprendizagem. Além de estimular e envolver os discentes em outros ambientes, criando laços de amizades. Fiquei satisfeita com a apresentação e o trabalho foi bem aceito.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Gramática: Por que estudá-la?

                              Fotografando placas nas ruas:
O único espaço em que a maioria das pessoas têm para conhecer as normas gramaticais da Língua Portuguesa é na escola, embora a visão dos linguístas seja contraditória ao ensino de regras, para Luft:
“Ninguém pode ser “contra” a verdadeira gramática: ela é imanente às línguas. Uma língua é um duplo sistema: sistema de sinais (vocábulos, expressões) e sistemas de regras da combinação desses sinais. Ao segundo desses sistemas é que chamamos de Gramática. Não há língua sem gramática. Amar uma língua é amar sua gramática.”
Quando há ausência desse conhecimento podem ocorrer desvios ao escrever, pois nenhum de nós estamos isentos em cometê-los. Ao nos descuidarmos podemos expor algo que gere dúvida para o observador/leitor e causar problemas no ensino da língua. Com o intuito de responder a esse questionamento que os discentes do 1º ano “D” e “E” do turno matutino da E.E.E.M. Maria Benta Oliveira de Sousa, puderam comprovar ao fotografarem placas nas ruas com problemas ortográficos. Produziram slide e apresentaram a turma, além de expor seu trabalho no contra turno para outros alunos. O resultado dessa atividade foi alarmante, tanto pela quantidade de placas encontradas, como pelo número de desvios cometidos.
Então, surge a questão: a escola não está cumprindo seu papel de ensinar as normas gramaticais, ou os alunos não estão aprendendo o que realmente seja necessário para uma boa escrita? Ou ainda, quem comete esses deslizes frequentou uma escola algum dia?
 Porque Luft defende o ensino natural da gramática, partindo do princípio de que “todo falante é um gramático que se ignora”.
E nisso eu concordo.
Alunos do 1º "D" matutino: Iury, Luan, Yraew, Cainan, Iago , Jordano, Marcos, Diecson.
Alunos do 1º "E" matutino: Gustavo, Maxrigley, Daiane, Tainara, Raiane, Ritiele, Thiara, Rodrigo, Kaique, Janaina, Karine
Bibliografia:

LUFT, Celso Pedro. Língua e Liberdade Por uma nova concepção da língua materna.__8ª Ed. São Paulo: Ática, 2006.

Macunaíma, um heroi sem nenhum caráter

Os alunos do 3º ano vespertino, após assistirem ao filme “Macunaíma”, fizeram uma pesquisa referente a obra: leram o livro, montaram peça teatral e encenaram para turma com  a minha orientação ( profª Elisângela Teixeira).
A apresentação ocorreu nesta última quinta-feira (17/03/2011) e foi de grande valia para os alunos, pois no conteúdo em estudo:  A Primeira Fase do Modernismo, o autor Mario de Andrade é destaque.
Na prosa, “Macunaíma” é a obra-prima e, provavelmente, a mais importante realização da  primeira fase, representa não apenas o resultado das pesquisas e das qualidades do autor como poeta, prosador, músico e folclorista, mas também a plena realização do projeto nacionalista dos escritores de sua geração.
O ponto de partida para a criação de “Macunaíma” foi a leitura que Mario fez da obra Vom Roraima Zum Orinoco, do etnógrafo alemão Koch-Grünberg, que colheu na Amazônia (Brasil e Venezuela), entre 1911 e 1913, um ciclo de lendas dos índios taulipangues e arecunás. Mário fez algumas modificações na lenda original, acrescentou outras, de origens diversas, incluiu anedotas da história brasileira e aspectos da vida urbana e rural do país e introduziu personagens reais e fictícias, além de feitiçaria, erotismo e o absurdo surrealista.
Quanto à língua, também se verifica na obra uma verdadeira miscelânea, formando, em um estilo narrativo dinâmico e irônico, um delicioso painel antropofágico da cultura brasileira.
Por tudo isso e muito mais é que a obra merece seu mérito.
Alunos que apresentaram: Ana Célia Silva Martins, Carleani Cruz da Silva, Cleison da Silva Fernandes, Erisvania Cunha da Silva, Eliane Fernandes Dias,Fabiana Conceição da Silva, Jales Pereira Costa, Nilks Tex Reis Leite, Maria Aparecida Silva,Natalia Luz Leal ,Paula Fernandes Silva, Poliana Santos Lira,Roberta Martins da Silva, Thalia Daiane de Sousa, Vanessa Carvalho dos Anjos  e Yngrid Ailmen Lopes.

Atividade Interdisciplinar sobre Luiz Gama


O professor da disciplina de História, Hélio Amorim, e eu, Elisângela Teixeira, professora de Língua Portuguesa, desenvolvemos um trabalho interdisciplinar com os alunos da turma do 2º “C” do turno vespertino da E.E.E.M. Maria Benta Oliveira de Sousa sobre Luiz Gama. Considerado um dos maiores abolicionistas do Brasil. Vendido como escravo aos 10 anos, pelo próprio pai, na juventude aprendeu a ler e tomou ciênciade sua condição de homem livre-afinal, ele era filho de uma escrava forra. A partir daí, tornou-se o arouto da libertação dos negros e da luta contra a opressão. Advogado, jornalista, membro da maçonaria e fundador do Partido Republicano Paulista, GAMA morreu em 1882, tendo libertado, nos tribunais, mais de 500 negros. Esta obra faz jus à sua atuação como abolicionista e intelectual. Solicitamos aos discentes a leitura do livro "LUIZ GAMA", exposição da biografia através de slide, a criação de uma peça teatral e no dia programado, em vinte e um de março de dois mil e onze (21/03/2011) fizeram a dramatização para a turma. Conseguiram transmitir toda a contextualização necessária para abordar a grandiosidade que foi esse fenômeno abolicionista de todos os tempos. Todos os alunos  dessa turma contribuiram de alguma forma para a realização dessa atividade, principalmente, Adynoane e Diego.  Parabéns, pelo esforço e capricho!!!! 
Alunos que dramatizaram: Adynoani, Alice, Beatriz, Vanessa, Gabriel, Jerry, Jocielton, Layna, Maclaudio, Patrícia, Vilciane, Yhara.
Alunos que produziram os slides: Diego, Jucimone, Julio, Leonaria, Sarah, Tamires, Tullyo, Vilma.
                                                    Bibliografia:
SANTOS, Luiz Carlos. Luiz Gama.__São Paulo: Selo Negro,2010. __(Retratos do Brasil Negro/ Coordenada por Vera Lúcia Benedito)

segunda-feira, 28 de março de 2011

Literatura em Foco A novela camiliana

Os alunos da turma do 2º ano “A” e “B” do turno vespertino da E.E.E.M. Maria Benta Oliveira de Sousa, encenaram uma peça teatral referente a obra: “Amor de Perdição” de Camilo Castelo Branco, um dos mais fecundos escritores da literatura portuguesa.
Espécie de Romeu e Julieta à Lusitana, esse romance narra a história do amor impossível entre Simão Botelho e Teresa de Albuquerque, jovens pertencentes a famílias nobres e inimigas, que tentam afastar os apaixonados: Simão é enviado a Coimbra, enquanto Teresa, depois de se recusar a casar com seu primo Baltasar Coutinho, é encerrada num convento, no Porto. Simão, protegido pelo ferreiro João da Cruz e por Mariana, filha deste, permanece em Viseu. Na partida de Teresa, enfurece-se com a insolência de Baltasar e o mata a tiro, entregando-se em seguida à justiça. Condenado à forca, tem depois sua sentença transformada em exílio. Nesse ínterim, Teresa, minada pela tristeza, adoece. No capítulo final, Simão embarca para o exílio e, a distância, avista o mosteiro em que Teresa se encontra e pressente sua morte. Tomado de febre, vem também a morrer na viagem. Ao ser lançado o corpo ao mar, Mariana, que sempre o amara e espontaneamente o acompanhava ao exílio, lança-se ao mar e une-se a ela.
Um exemplo claro de como, no Romantismo, a vida se confunde com a arte. Essa atividade foi bem desenvolvida e atingiu o objetivo esperado.
Aos dezessete de março de dois mil e onze (17/03/2011), os alunos do 2º “B”:
Ainaria Valadares;
Beatriz Aparecida;
Bruna Lorrany;
Christopher yrykwa;
Emerson de Oliveira;
Geraldo Cunha;
Gutembergue Soares;
Katila Oliveira;
Ludimila Ribeiro;
Maisa de Lima;
Noemi de Souza;
Patricia de Moraes;
Wilner José.
Aos vinte e dois de março de dois mil e onze (22/03/2011), os discentes do 2º “A”:
Angra Rodrigues;
Eliel Marinho;
Fernanda Lima;
Genilson Ferreira;
Gerliany Rodrigues;
Gustavo Sousa;
Haieska Alves;
Jessica de Sousa;
Luana Carvalho;
Michele da Silva;
Ronildo Pereira;
Silvaneide Lima.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Dramatização na escola Maria Benta

__Era melhor que ele morresse como um qualquer, mas que não perdesse o orgulho nem a dignidade.”
Essas foram as últimas palavras pronunciadas por Soraia dos Santos Valadares, aluna do 3º ano vespertino, que representou a afilhada de Quaresma, na dramatização da obra: Triste Fim de Policarpo Quaresma do escritor Pré Modernista Lima Barreto.

A atividade que solicitei foi desenvolvida em 15/03/2011 (terça-feira) na aula de Língua Portuguesa. Orientei aos discentes lerem o livro, criarem uma peça teatral, encenarem para turma e expor a biografia do autor. O trabalho foi muito bem apresentado e surtiu o efeito desejado.
Segundo nos relata a história, Policarpo Quaresma foi um brasileiro que gostava profundamente das coisas de nosso país. Estudava a geografia de nossos rios, a história, a língua de nossos índios. Sugeria a substituição do português, como língua oficial, pelo Tupi. Amava a cultura popular e chegou a aprender a tocar violão, só para melhor conhecer nossa música. Sonhava em melhorar as coisas para todos. Mudou-se para o interior, para trabalhar na agricultura, pensando em ajudar o Brasil a se desenvolver. Envolveu-se num conflito para ajudar o presidente. Mas no fim foi preso e condenado ao fuzilamento por ordem do próprio Floriano, seu ídolo. Assim perdeu as ilusões e teve seu Triste fim...
O grande escritor Lima Barreto inventou essa triste história com a esperança num futuro melhor e amor pelas coisas do povo. Com isso, deixou para nós um grande romance sobre o que o povo pode fazer para construir o país.
Os discentes que atuaram na peça foram:Aline Ramos Barbosa, Allef Cruz Cardoso, Allinne Oliveira da Silva, Andreza Riva, Antonio da Conceição Souza, Bruno dos Santos Valadares, Graziele da Silva Neves, Ivia Gabriela Santos de Oliveira, Ivonete Ribeiro Pinheiro, Jailson Borges dos Santos, Jaqueline Soares de Sousa, Jhessica Tainara Lopes da Silva, Kamila Rodriguês Lacerda, Kassiane dos Santos da Silva, Ludimila Sirqueira Cavalcante, Mauri de Brito Araujo,Raymara da Paixão Ribeiro,Verita Fernanda Brito Amorim de Souza, Vinicius dos Santos Monteiro.