quarta-feira, 30 de março de 2011

Gramática: Por que estudá-la?

                              Fotografando placas nas ruas:
O único espaço em que a maioria das pessoas têm para conhecer as normas gramaticais da Língua Portuguesa é na escola, embora a visão dos linguístas seja contraditória ao ensino de regras, para Luft:
“Ninguém pode ser “contra” a verdadeira gramática: ela é imanente às línguas. Uma língua é um duplo sistema: sistema de sinais (vocábulos, expressões) e sistemas de regras da combinação desses sinais. Ao segundo desses sistemas é que chamamos de Gramática. Não há língua sem gramática. Amar uma língua é amar sua gramática.”
Quando há ausência desse conhecimento podem ocorrer desvios ao escrever, pois nenhum de nós estamos isentos em cometê-los. Ao nos descuidarmos podemos expor algo que gere dúvida para o observador/leitor e causar problemas no ensino da língua. Com o intuito de responder a esse questionamento que os discentes do 1º ano “D” e “E” do turno matutino da E.E.E.M. Maria Benta Oliveira de Sousa, puderam comprovar ao fotografarem placas nas ruas com problemas ortográficos. Produziram slide e apresentaram a turma, além de expor seu trabalho no contra turno para outros alunos. O resultado dessa atividade foi alarmante, tanto pela quantidade de placas encontradas, como pelo número de desvios cometidos.
Então, surge a questão: a escola não está cumprindo seu papel de ensinar as normas gramaticais, ou os alunos não estão aprendendo o que realmente seja necessário para uma boa escrita? Ou ainda, quem comete esses deslizes frequentou uma escola algum dia?
 Porque Luft defende o ensino natural da gramática, partindo do princípio de que “todo falante é um gramático que se ignora”.
E nisso eu concordo.
Alunos do 1º "D" matutino: Iury, Luan, Yraew, Cainan, Iago , Jordano, Marcos, Diecson.
Alunos do 1º "E" matutino: Gustavo, Maxrigley, Daiane, Tainara, Raiane, Ritiele, Thiara, Rodrigo, Kaique, Janaina, Karine
Bibliografia:

LUFT, Celso Pedro. Língua e Liberdade Por uma nova concepção da língua materna.__8ª Ed. São Paulo: Ática, 2006.

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